sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Jorge Franco - Mestre nº 2


Claudia Fortunato foi uma das primeiras pessoas a acreditar no meu trabalho. Conseguiu um contato para mim com um grande amigo, dono de uma galeria. Feliz, peguei minhas fotos e lá fui eu ao encontro dele.
Quanta audácia! Hoje, olhando para trás, vejo o tamanho da minha desinformada petulância. Não imaginava que fosse uma galeria tão sofisticada. Era simplesmente uma das mais respeitadas do país.
Sérgio Caribé foi muito gentil comigo. Nem me mandou plantar batatas!
Era evidente que meu trabalho ainda estava muito cru. Ele me indicou meu novo professor: Jorge Franco.
Seu ateliê, na época, ficava na Cardoso de Almeida. Junto comigo havia mais cinco ou seis alunas. Ao som de música cubana, fazíamos desenho de figura humana e discutíamos teoria. Ao final da aula, apresentávamos os trabalhos para a apreciação de todos. Tardes muito felizes aquelas!
Tem-se dito que a matéria é luz que caiu na armadilha da gravidade. Isso se aplica perfeitamente aos trabalhos de Jorge, pois seu quadro é pura matéria, repleta de cor.