sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Equilíbrio Consciente


O equilíbrio é uma conquista,
É um exercício.
A felicidade é uma conquista,
É um exercício.
Perdoar também.
Traz equilíbrio e felicidade.
(fernanda rodante)

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Bicicleta do Capitão

A comunidade é o planeta, e não a nação.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Ação Solidária


Clave de Sol
Associação Comunitária que atende 150 crianças daperiferia de Itapecerica da Serra
Lá elas aprendem música, artes plásticas e têm complementação escolar.
Toda ajuda é ótima-vinda!

TAO-TE-KING

Inteligente é quem outros conhece;
Sapiente é quem se conhece a si mesmo.
Forte é quem outros vence;
Poderoso é quem se domina a si mesmo.
Ativo é quem muito trabalha,
Rico é quem vive contente.
Firme é quem vive em seu posto,
Eterno é quem supera a morte.
(LAO-TSÉ)

Palco


Um buquê de rosas bem vermelhas é jogado aos pés da bailarina.
A perspectiva vem das cortinas.
Sugiro ao observador que sinta o veludo pesado e empoeirado.
Ele pode ser um artista também.
Brincar é bom.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Auto-retrato


Esse é o meu primeiro auto-retrato. E único. Até agora...
Muito embora a gente se coloque em todas as coisas.
Se for assim sou pato. Sou natureza morta, sou vento.
Minha mãe detestou esse quadro.
Um beijinho pra você, linda Heloisa.

Essa é a Teté



Sou fascinada pelo vento,
pelas brincadeiras do ar em suas incansáveis tentativas de chamar a atenção.
Por isso retrato as imagens de pipas e cata-ventos na maioria dos trabalhos.
Eles mostram que a mexida dessa coisa louca está ali, bem lá.
Muitas vezes cavalos e gatos dominam esses brinquedos infantis, tomando para si capacidades humanas de diversão. Será que um dia essa pintura vai amadurecer?

Festa da Fe na Feira




Procuro retratar com paixão a cidade de São Paulo. Não focalizo minha atenção na impermeável dureza desse chão, mas nos brotos que escapam pelo asfalto.
Meus quadros a óleo apresentam paisagens do Parque do Ibirapuera e do CEAGESP, lugares abençoados a que pertencem minhas manhãs de domingo.
Focalizo minha atenção, observando cenas cotidianas. Essas imagens sentidas e incorporadas ao meu próprio universo percorrem meus pulmões, garganta e olhos, saindo pelas mãos em pinceladas quase abstratas. Sinto-me o próprio Poppeye após receber seu espinafre...
Espinafre do meu CEAGESP.
Sou atraída pelo verde das folhas, das verduras e das portas. Por todos os marrons que misturo com azuis. Com o vermelho, trabalho por obrigação. O branco é dono de mim, como o amor que sinto. O laranja e o amarelo essencialmente tão alegres, se apagam nas minhas telas. Telas serenas, quase pastéis...
Pastéis do meu CEAGESP.
A insatisfação que me acompanha a cada dia, levando-me à busca da superação, contrasta com a alegria que sinto ao final de cada dia por me cansar fazendo o que mais gosto: pintar.
Quero pintar a vida inteira, cumprir meu destino e minha compulsão. Quero caprichar nessa cidade de São Paulo, tão paradoxalmente solitária e cinza, apesar do tanto de gente e de cor. Quero chamar a atenção para a vida que flui devagar e sempre, apesar da ilusória correria; para a solidão existencialista, apesar da população que sou; Afinal, quero mostrar o vento que carrega para longe as buzinas e os medos; rostos que nos permitem trocar informações e brotos que escapam pelo asfalto, só para me mostrar o Divino.
O Divino do meu CEAGESP.